O ofício da crítica
por Guilherme Mazzafera S. Vilhena,
Doutorando em Literatura Brasileira (USP)
Ao
tornar-se brasileiro no início de 1944, ano no qual deixa seu emprego de
diretor da Biblioteca da Faculdade Nacional de Filosofia para assumir a direção
da Biblioteca da Fundação Getúlio Vargas, onde permanecerá até 1949, Otto Maria
Carpeaux já havia se estabelecido no ofício pelo qual é primordialmente
conhecido entre nós: a crítica literária. Publicando ensaios de grande
profundidade e frescor em ritmo semanal desde sua estreia, em abril de 1941,
não foi difícil compilar seus prediletos em dois volumes, A cinza do purgatório e Origens
e fins, dedicados, respectivamente, aos amigos brasileiros e à esposa,
Helena.
A cinza do purgatório,
publicado pela Casa do Estudante do Brasil em 1942, apresenta um amplo conjunto
de textos sobre escritores e intelectuais europeus, incluindo Goethe, Thomas
Mann, Shakespeare, Dostoiévski, Jens Peter Jacobsen, Nietzsche, Max Weber, Hofmannsthal,
John Milton e Joseph Conrad. Emoldurado por ensaios sobre o historiador suíço
Jacob Burckhardt, o volume apresenta ainda uma instigante leitura sobre o pouco
lembrado contista norte-americano Thornton Wilder; o pioneiro “Franz Kafka e o
mundo invisível”, que apresentou o autor tcheco aos brasileiros; e o cada vez
mais atual “A ideia da universidade e as ideias das classes médias”, com sua
advertência inequívoca: “O utilitarismo é o inimigo mortal da Universidade”.
Origens e fins,
publicado em 1943 pela mesma editora, traz, pela primeira vez, a entrada do
elemento brasileiro, agrupado na seção “No Novo Mundo”. Esta contempla
expressões diversas de nossa arte e literatura, seja na figura do grande
crítico e amigo Álvaro Lins (“Álvaro Lins e a literatura brasileira”), seja “A
propósito do pintor brasileiro”, no caso, Candido Portinari, ou ainda em viés
transnacional (“Última canção – vasto mundo” e “Tradições americanas”). Na
mesma seção, o leitor pode encontrar dois ensaios exemplares e inolvidáveis em
qualquer apresentação de Carpeaux: “Visão de Graciliano Ramos” e “Fragmento
sobre Carlos Drummond de Andrade”. As outras seções do volume contemplam Defoe,
Ibsen, Homero, Erasmo, Pirandello, Hölderlin, o dileto Benedetto Croce, entre
muitos outros, com destaque para o estudo sobre Oblómov, de Ivan Gontcharóv, e o poderoso “Poesia e ideologia”.
Como
a crítica já notou – e o próprio autor não deixou de corroborar quando
inquirido, atribuindo o fato a necessidades históricas –, o tom dos ensaios deste díptico difere bastante dos
textos produzidos posteriormente, geralmente mais leves (mas não muito) e de
menor extensão. Como Carpeaux bem adverte no pórtico de Origens e fins, tanto esta quanto a coletânea anterior são partes
de um “esforço que, em contradição dialética e em unidade de pensamento,
continua.”
A
próxima etapa desse esforço é, também, seu veio mais ambicioso. Embora
publicada em oito volumes pelas Edições O Cruzeiro entre 1959 e 1966, a História da literatura ocidental foi
composta, a partir da sugestão de José Lins do Rego, entre 1944 e 1945, sendo
posteriormente atualizada e tendo seu capítulo sobre a literatura contemporânea
reescrito para publicação. Constantemente referida como monumental, trata-se de
obra de historiografia literária sem paralelos em nossa tradição crítica, abarcando
mais de oito mil autores em suas três mil páginas. É possível, no entanto,
associá-la ao anseio
reconstrutivo dos inícios pós-guerra evidenciado no desvelamento de focos
unitários transversais, como os construídos pelos trabalhos de Erich Auerbach (Mímesis, 1946), e Ernst Robert Curtius (Literatura
europeia e Idade Média latina, 1948). Obras irmãs, escritas em condições de
dificuldade e exílio, ambas procuram, a partir da mirada filológica, repor um
eixo de totalidade cultural construído pela soma de seus fragmentos. A História de Carpeaux é rigorosamente
contemporânea de tais obras, embora muito mais ambiciosa em seu tamanho e
escopo – e, não menos importante, escrita na língua de seu país de exílio em um
momento em que, como vimos, já é brasileiro naturalizado. Sua opção
metodológica não é pelo rigorismo das periodizações, mas por um método
“estilístico-sociológico” que procura apresentar o “todo orgânico” formado
pelas diversas literaturas, isentas de suas divisas nacionais, como lembra
Antonio Candido. Portanto, a literatura brasileira nela comparece não
como ramo isolado, mas galho menor de uma mesma árvore inquebrantável, da qual
se extraem “os grandes conjuntos orgânicos que exprimem o ritmo criador das
épocas” (CANDIDO, 2004).
Em
1949, vem a público um livro singular na obra de Carpeaux e também no âmbito da
crítica nacional: a Pequena bibliografia
crítica da literatura brasileira (Serviço de Documentação do MEC), trabalho pioneiro ofertado aos
leitores do país que o acolheu como resultado de seu esforço pessoal em
desbravar a selva oscura que a
literatura nacional lhe propunha, algo que, nota Carpeaux, não parece ser
exclusividade do estrangeiro, já que o termo amplia-se para comportar “qualquer
pessoa que pretende orientar-se em assunto tão difícil”. Nos sucintos perfis de
escritores ali esboçados, não parece haver nada de propriamente original e sim
um levantamento condensado das percepções gerais àquela altura sobre os autores,
orientação que se encontra expressa no prefácio, em sua clara metodologia de
não ser “mais uma história da literatura brasileira e sim apenas o registro
bibliográfico dos julgamentos já pronunciados”. Há que se notar, no entanto,
que mesmo ao repetir juízos de ampla circulação, Carpeaux não deixa de dar uma
breve volta no parafuso em chave pessoal. Se a opção por termos geralmente
entendidos como escolas literárias cheira a manual, Carpeaux propõe algo muito
semelhante à baliza estilístico-sociológica que orientou sua História da literatura ocidental: a
adoção de “critérios estilísticos” que dissolvem a pretensa unidade dos gêneros
e apresentam uma visão um pouco mais fluida entre os autores.
Em
1950, Carpeaux torna-se redator de editoriais de política internacional no Correio da Manhã, função que exercerá
até o silenciamento político de que será vítima em meados dos anos 1960. Em
1953, Carpeaux retorna às coletâneas de ensaios com dois lançamentos: Respostas e perguntas (Serviço de
Documentação do MEC) e Retratos e
leituras (Organizações Simões). A primeira destas, a menor das coletâneas,
abre com o seu mais importante estudo sobre aquele que talvez seja o autor
brasileiro mais recorrente nos escritos do crítico: Machado de Assis. Ao nos
oferecer “Uma fonte da filosofia de Machado de Assis”, Carpeaux não procede ao
mero desvelamento de influências – não se importando, inclusive, com sua
comprovação –, mas sugere uma afinidade de espírito entre o delírio de Brás
Cubas e o “Dialogo della Natura e di uma islandese”, que integra a prosa das Operette morali do poeta italiano
Giacomo Leopardi, vislumbrando, inclusive, uma dimensão de lucidez em meio ao
delírio do personagem machadiano que a fonte italiana permite revelar. O que
parece essencial no díptico leopardiano, completado pelo artigo “Um poeta
materialista” (1955, ainda não recolhido em livro) é a caracterização do
materialismo partilhado pelos autores não em chave filosófica, mas como atitude
em face das coisas do mundo e, por isso mesmo, sem a pretensão das teorias de
que Machado tanto se valeu ironicamente. A seleta conta ainda com estudos sobre
a contística de Tchekhov e algumas observações curiosas sobre o “Destino do
romance policial”.
Entre
diversos textos memoráveis, Retratos e
leituras traz duas instigantes
leituras shakespearianas de Romeu e
Julieta e Macbeth em “Both your houses” e “As bruxas e o
porteiro”, respectivamente, e, em “Ulysses”,
uma excelente e pioneira análise da obra mais famosa de James Joyce. Outros
autores abordados são Hans Christian Andersen, Baudelaire, Jonathan Swift, E.M.
Forster via Lionel Trilling, Rilke, além de algumas interessantes “Reminiscências
vienenses”, um dos raros empenhos memorialísticos do crítico.
Em
1958, Carpeaux publica Presenças
(Instituto Nacional do Livro), coletânea que
abarca Dickens, Albert Camus, Manuel
Bandeira, Jorge Luis Borges, Joyce, Shakespeare, Fernando Pessoa, Graham
Greene. Além destes, o livro conta um belíssimo prefácio a La divina increnca (1925), do poeta ítalo-paulista Juó Bananère
(“Uma voz da democracia paulista”); indica a necessidade de repensar o ofício
em “Crítica literária” e “Períodos da história literária brasileira” e delineia
com lirismo comedido um retrato de sua cidade brasileira predileta em “Elogio
de Ouro Preto”. Por fim, dirige ao leitor uma curiosa pergunta: “Pode um
assassino escrever um bom poema?”. Também neste mesmo ano sai Uma nova história da música (Zahar),
compêndio polifônico em sua abordagem enciclopédica e simultaneamente pessoal
dos compositores elencados. Se a obra não se tornou referência em seu campo
específico de estudos, continua uma leitura instigante enquanto manifestação
organizada de um dos principais interesses do crítico em sua sutil construção
de liames entre a música europeia e as manifestações brasileiras.
Em
1960, sai a última coletânea de ensaios “inéditos”, Livros da mesa (Livraria São José). Trata-se de textos
provenientes, com algumas alterações, da coluna homônima veiculada pelo Correio da Manhã e pelo Estado de S. Paulo, entre outros
periódicos. Após uma relativa ausência de estudos sobre escritores brasileiros
nas coletâneas anteriores, Livros na mesa
possui metade de toda sua extensão dedicada às questões nacionais, subdividida
em crítica, poesia e romance brasileiro. Como uma breve apresentação de teor
mais teórico, consta o importante “Perspectivas de interpretação”, que ecoa uma
das preocupações fundamentais do autor em seu ofício: se sabemos muito mais
sobre Dante do que o sabiam seus contemporâneos, este excesso pode se fazer
nocivo, tornando-nos insensíveis ao que era novo para aqueles. Em outras
palavras, eis o aviso: “A distância falsifica inteiramente a perspectiva.”
Em
1964 – data crucial que testará os limites de sua integração brasileira –,
Carpeaux publica A literatura alemã
(Cultrix), uma breve história da tradição literária mais próxima de sua
formação. Nesta obra de síntese, evitando os sectarismos que comumente se
imiscuem em tal tarefa, Carpeaux procura ofertar “um panorama imparcial e uma
visão atualizada” de tal literatura, de modo que seu empenho possa se
materializar em “modesto serviço prestado à cultura brasileira”.
Com
dez livros publicados no Brasil desde sua chegada em 1939, a carreira literária
de Carpeaux parecia mais do que consolidada. Há que se notar, no entanto, que
se ele obteve amplo reconhecimento por sua atuação como crítico literário – a
despeito de desafetos como Rubem Braga e Jorge Amado, além de campanhas de
difamação como a encabeçada pelo último, motivada pela crítica de Carpeaux a
Romain Rolland –, tal tratamento não se estendeu a seus livros de ensaios. Salvo
engano, nenhuma de suas coletâneas, publicadas por pequenas editoras, foram
reeditadas em vida. Mais curioso ainda é que, sendo amigo próximo de importantes
nomes do time de escritores publicados pela Livraria José Olympio Editora, como
Graciliano, José Lins do Rego e Álvaro Lins, não tenha se tornado autor da
casa.
Diante
disso, é importante ressaltar o locus esquivo
ocupado por Carpeaux no âmbito da crítica literária, que podemos desdobrar em
dois níveis. Primeiramente, o período de atuação de Carpeaux como crítico marca
a passagem, estudada por Flora Süssekind (2003), da crítica literária
“impressionista” para a figura do crítico profissional, associado à cátedra
universitária. Enquanto uma figura como Antonio Candido ilustra perfeitamente
essa passagem e a constituição do lugar de fala hegemônico da universidade,
Carpeaux permaneceu fiel à instância jornalística de modo que, como sugere
Mauro Ventura (2009), sua produção precisa ser pensada a partir da tensão
constitutiva entre o campo da crítica literária impressionista e as instâncias
de difusão e legitimação do saber cultural, o que nos ajuda a entender sua
ainda exígua fortuna crítica na universidade, lugar que efetivamente nunca
habitou.
O
segundo aspecto se refere ao próprio deslizamento entre a herança formativa
europeia e a especificidade da matéria brasileira que Carpeaux passa a
progressivamente se interessar. Ainda que juridicamente cidadão brasileiro,
Carpeaux jamais perde de vista seu viés formativo, entabulando um jogo
dialético constante entre as instâncias europeia e brasileira. Vejamos um
exemplo. No ensaio “Oblómov – documento, romance, epopeia”,
de Origens e fins (1943), Carpeaux
propõe como razão de sobrevivência dos grandes romances a incorporação de
“elementos de epopeia”, explicando tal asserção a partir de diferentes
modalidades de experiência, em que às “formas da atividade”, próprias do
romance, opõem-se as formas estáticas, típicas da epopeia enquanto “pintura a
fresco”. A ideia de um mundo de
“madureza estival”, chamado a desaparecer, marcado pela paralisia e pela
decadência das quais o protagonista do romance de Ivan Gontcharóv emerge como
símbolo – “um dos heróis típicos da humanidade”, ladeado por Faustos, Hamlets e
Quixotes e cuja força épica residiria em sua recusa ao mundo da produtividade
que se assentava na Rússia de então – é parte de uma leitura mais ampla de
Carpeaux sobre o romance de 30, como se percebe na aproximação de Gontcharóv
com Graciliano em “Visão de Graciliano Ramos” e com José Lins do Rego (que
também aparece neste ensaio) em “O brasileiríssimo José Lins do Rego”, textos
pertencentes a um mesmo período de produção.
Ao longo do percurso interpretativo, Carpeaux
articula sua argumentação pelo deslocamento de referenciais imediatamente
estrangeiros (o romance russo e seu contexto crítico-social) para zonas de
reconhecimento do leitor nacional pela sugestão de uma paridade de experiência
presente na leitura de Oblómov por um
russo de 1859 e de Casa-grande e Senzala,
de Gilberto Freyre, por “um brasileiro contemporâneo”. Tal leitura instila
sensações mistas de saudade de uma época patriarcal perdida com anseios de
reforma radical contra a opressão do regime latifundiário, o que, em sua versão
russa, corresponderia, brasileirissimamente, à passagem do “banguê” à “usina”,
isto é, do mundo dos “bons velhos tempos” ao da “grande reforma” posta em
prática pela abolição da servidão camponesa em 1861. A interpretação de
Carpeaux aproveita ainda para discutir o estatuto das formas literárias e da
técnica novelística para além de definições redutoras de manual, irmanando os
três autores, Gontcharóv, Freyre e Lins do Rego, em sua capacidade de superação
do substrato documental em obras de arte cuja realização as eleva à “dignidade
da epopeia”.
Neste
tipo de articulação, baliza imanente ao modus
operandi do crítico, destaca-se a ideia de síntese enquanto método
interpretativo, que, como propõe Bosi (2013), mescla elementos do culturalismo
alemão (sobretudo Wilhelm Dilthey) com o apuro estilístico de seus
contemporâneos (Leo Spitzer, Erich Auerbach, Dámaso Alonso) de modo a produzir
textos em que a apreensão precisa do particular encontra-se sempre alicerçada
no caldo cultural formativo do autor em análise, o que, no nosso caso, dá-se
pela gradual incorporação dos problemas da realidade brasileira, transfigurados
por sua literatura, à vasta paideia da
cultura ocidental.
Há,
também, um sentido ainda mais específico de síntese, atrelado ao fenômeno do
romance brasileiro. Na entrevista a Almeida Fischer (1947), Carpeaux vê na literatura
de Graciliano Ramos aquilo que parecia impossível, a síntese das correntes
regionalista e intimista “em equilíbrio definitivo”, o que, se por um lado
faz-se como superação, por outro torna evidente “que uma fase da evolução do
romance brasileiro chegou ao fim”. Anos mais tarde, Carpeaux parece recompor os
elementos dessa síntese na tensão intrínseca entre a veritas (a
verdade profunda do eu, buscada pelo romance intimista) e a realitas (os dados da história e da
realidade objetiva), cujo equilíbrio constitui o “problema do romance
brasileiro”, como ele propõe em “Autenticidade do romance brasileiro”,
compilado em Livros na mesa. Se a
fórmula se presta ao entendimento geral do problema, seu limite se dá na
própria determinação de cada uma das instâncias, já que “existem tantas
espécies de romance quantos romances existem”, como propõe em “Suma de época”,
do mesmo volume. Consciente de que toda síntese é provisória, o que Carpeaux
nos oferece, no seu contínuo confrontar-se com a individualidade das obras, é a
passagem possível pela qual a literatura brasileira se alteia à mundial não por
submissão ou condescendência, mas sim, como propõe Auerbarch (2007), “pano de
fundo variado para um destino comum”, construído pela “fecundação
recíproca de elementos diversos”
Se
for possível traçar uma linha imaginária entre o Carpeaux das letras e o da
política, que também constitui o final desta segunda parte, ela pode ser
encontrada em sua coletânea de “despedida”, Vinte
e cinco anos de literatura (Civilização Brasileira, 1968), congregando
textos publicados ao longo das duas décadas e meia de crítica literária e, em
sua maioria, já disponíveis nas seletas anteriores. Entre os textos assim
dispersos nos periódicos, destacam-se o divertido “Meus encontros com Kafka”, o
belo depoimento “Meu Dante” e o pungente prefácio a João Ternura, “Presença de Aníbal”. Na “Nota prévia” do volume, diz
Carpeaux que um amigo estimara que ele teria escrito por volta de 1.500 artigos
sobre literatura, com pouco menos de duzentos reunidos em livro àquela altura (
e, atualmente, pouco mais de quatrocentos). Daí a ideia da nova coletânea, na
qual comparecem, após seleção rigorosa, apenas artigos que “possam inspirar
interesse ao círculo de amigos da literatura”. No entanto, adverte Carpeaux,
ele mesmo não se considera mais parte deste círculo:
“Considero
encerrado o ciclo. Minha cabeça e meu coração estão em outra parte. O que me
resta, de capacidade de trabalho, pertence ao Brasil e à luta pela libertação
do povo brasileiro.”
Veremos,
na próxima parte, como se deu a participação de Carpeaux nessa luta.
Bibliografia:
AUERBACH,
Erich. Ensaios de literatura ocidental.
Organização de Davi Arrigucci Jr. e Samuel Titan Jr. Tradução de Samuel Titan
Jr. e José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Editora 34, 2007
BOSI,
Alfredo. Sobre Otto Maria Carpeaux. In: Entre
a literatura e a história. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 405-421.
CANDIDO, Antonio. Dialética
apaixonada In: Recortes. Rio de
Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004, p. 98-106.
CARPEAUX,
Otto Maria. Entrevista a Almeida Fischer. Letras
e Artes, Rio de Janeiro, 4 maio 1947.
_________.
Pequena bibliografia crítica da
literatura brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação do MEC,
1949.
_________.
História da literatura ocidental.
1.ed. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1959-1966. [4.ed. São Paulo: Leya, 2011].
_________.
A literatura alemã. São Paulo: Cultrix, 1964.
_________.
Vinte e cinco anos de literatura. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
_________.
Ensaios reunidos – Vol.I (1942-1978).
Organização, introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Topbooks;
UniverCidade, 1999.
VENTURA, Mauro Souza. Formação do campo da crítica no
Brasil: a contribuição de Otto Maria Carpeaux. Conexão (UCS), v.8, p.105-116, 2009.
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