A política das letras[i]
Guilherme
Mazzafera S. Vilhena,
Doutorando em Literatura Brasileira (USP)
Doutorando em Literatura Brasileira (USP)
No importante perfil de Carpeaux feito por Renard Perez, publicado pela primeira vez no emblemático ano de 1964, o crítico desvela a consciência de uma vida partida em sua metade (perfeita, descobriríamos depois) pela emergência da história:
Nascido
em 1900, a maior parte de minha vida terá pertencido à primeira metade do
século XX. [...] Privilégio fascinante, mas duvidoso de ser testemunha
(engagée) de violentas transições históricas: de ser objeto da História. Foi
ela própria que dividiu minha vida em duas partes inteiramente separadas: na
Europa e no Brasil. (PEREZ, 1968, p. 11)
Se o fato acabava
por coincidir com a decorrência da Segunda Guerra, iniciada enquanto estava a
bordo rumo ao Brasil, um novo precipitado histórico alteraria consideravelmente
os rumos da vida de Carpeaux em nossas terras, acrescentando uma insuspeitada carga
dramática na vida de um homem que cria já estar além dos palcos.
Desde
1950, Carpeaux era redator editorialista e responsável por textos de política
internacional no Correio da Manhã e,
assim como muitos, não deixou de fazer oposição ao governo João Goulart,
posição majoritariamente assumida pela grande imprensa da época, como no caso
dos emblemáticos editoriais “Basta!” e “Fora!”, de 31 de março e 1º de abril de
1964, respectivamente. No entanto, a emergência do golpe de 1964 foi
rapidamente percebida por Carpeaux e diversos outros intelectuais como
inalienável ruptura democrática que exigia respostas imediatas, como se deu com
o editorial “Terrorismo, não!”, de 3 de abril. Assim como Antonio Callado e
Carlos Heitor Cony, seus amigos, Carpeaux valeu-se do Correio como trincheira de resistência cultural, produzindo textos
de grande inteligência e posicionamento inequívoco.
O
conjunto de artigos publicados entre 5 de abril e 18 de outubro de 1964 foi reunido
em O Brasil no espelho do mundo, lançado
em 1965 pela Civilização Brasileira e, segundo Alfredo Bosi (2017, p. 79), tais
textos devem ser lidos em paralelo com O
ato e o fato (1964), de Cony. Por
meio da consulta recorrente a periódicos europeus e norte-americanos, Carpeaux
oferta a seus compatriotas uma outra imagem do Brasil, livre do concubinato entre
grande imprensa e propaganda oficial – lição cada vez mais urgente, diga-se de
passagem. Além disso, o locus
deslizante anteriormente descrito na parte II, sobre os escritos literários,
não apenas permanece como adquire novos âmbitos de significação nas leituras
políticas de Carpeaux. A emergência da ditadura brasileira não é vista em
isolamento, mas como parte de um projeto imperialista mais vasto cujo campo de
batalha é a América Latina. Tal âmbito, aliás, torna-se explícito no título da
coletânea seguinte, publicada pela mesma casa editorial naquele ano de 1965,
reunindo artigos publicados no Correio
entre outubro de 1964 e junho de 1965: A
batalha da América Latina.
No
caso dessas duas coletâneas, o viés comparatista da abordagem permite a
construção de um ponto de vista simultaneamente incisivo e distanciado,
alicerçado na ideia de uma “linguagem esópica” enquanto meio efetivo de
alegorização do presente, como mostra o importante estudo de Eduardo Gomes
Silva (2015). O próprio Carpeaux explicita a lógica do expediente, que pode ser
requisitado em “434 antes de nossa era ou em 1934 ou em 1964”, como a “arte de
falar uma coisa, parecendo falar de outra” que tem por objetivo não a
incompreensão do discurso, mas sim o anseio por “torná-lo comunicável” (“Duas
notas inatuais”, Correio da Manhã, 2
jun. 1964). Em um ótimo exemplo comentado por Silva, Carpeaux questiona a
validade da expressão “legitimidade revolucionária” presente no discurso dos
partidários do golpe militar, que buscavam sua afirmação enquanto regime
político. Recorrendo a inúmeras referências das mais variadas épocas (encíclica
papal do XIX, guerrilhas argelinas, o golpe salazarista, a Revolução Gloriosa),
Carpeaux deslegitima a dita “Revolução de abril de 1964”, expondo os caprichos
ideológico do anseio legitimista:
Estão
no mesmo caso todos os governos, passados, presentes e futuros, de todos os
países latino-americanos, sem exceção alguma [...] Mas por que todos os
revolucionários modernos insistem tanto em legitimar a revolução, embora esta
por definição não possa ser legítima? Porque esperam com isso estigmatizar e
anatematizar de antemão todas as futuras revoluções que poderiam chegar a arrancar-lhes
do poder. Só essas futuras revoluções seriam, sim, legítimas, porque dirigidas
contra a revolução legitimada. É, justamente, uma conclusão errada. Pois os
mesmo argumentos que justificam e legitimam esta ou aquela revolução,
justificam e legitimam todas as revoluções futuras. (“Revolução e
legitimidade”, Correio da Manhã, 7
maio 1964)
A batalha da América Latina
principia por uma análise vigorosa e sem peias de um elemento central da
ideologia norte-americana: “No princípio eram o céu e a terra e a Doutrina
Monroe. E com a Doutrina Monroe começou a falsa interpretação dela e começou a
falsificação da história.” (1965b) A partir disso, Carpeaux desvela uma
história expansionista de iniquidades, como, por exemplo, o Tratado de
Guadalupe, que obrigou o México a ceder aos EUA mais da metade de seu
território e a ajuda interesseira na conquista da independência de Cuba e de
Porto Rico – “as duas ilhas não deixaram de ser colônias, apenas trocaram de
dono” –, caso semelhante ao do Panamá e seu canal, que dá início a uma cena
recorrente no século XX: as “demonstrações” de navios americanos de guerra “em
portos das pequenas Repúblicas”. Comentando a porosidade caprichosa dos
princípios de não intervenção entre Estados americanos, nota Carpeaux que o
maior interesse dos EUA era o de “manter a paz interna em todos os países do
continente e garantir a estabilidade política, mesmo ao preço de reconhecer
ditaduras”.
A
erupção de uma forte instabilidade interna, lembra Carpeaux humoristicamente,
pode levar à alteração do próprio caráter nacional, como se deu com os
americanos a partir de 1929, que ocupados em restabelecer sua economia
perturbada, “perderam temporariamente o gosto de perturbar a vida dos outros”. Mas
a estabilidade continental não podia ser alcançada, pois “são as ditaduras que
criam a instabilidade” e, mais do que isso, o não intervencionismo fracassou
porque estava circunscrito unicamente ao âmbito político-militar, permanecendo
altamente vigente na economia. Neste sentido, referindo-se ao livro do
presidente John F. Kennedy, Carpeaux destaca como “o investimento de capital
estrangeiro na América Latina significa a descapitalização da América Latina”.
Além disso, se o big stick não devia
mais ser empunhado pelos EUA mas terceirizado para os próprios países (com
fortíssimo apoio diplomático-militar dos EUA, naturalmente), a sucessão de
golpes que acometeram diversos países latino-americanos (Equador, República
Dominicana, Argentina, Guatemala, EL Salvador, Honduras, Bolívia...) desde
1961, “sempre com a participação ativa dos embaixadores do Estados Unidos
nesses países”, apenas ratificam tal postura. Sobre caso brasileiro, ainda
muito recente Carpeaux é bastante sutil nesta introdução. Se em 25 de março de
1964 o subsecretário norte-americano anunciara uma nova abordagem em relação
aos golpes, que “já não estariam sistematicamente infensos aos governos de
fato”, apenas seis dias depois, nota Carpeaux, “mudou o regime político do
maior dos países latino-americanos.”
O
que parece vital nas análises políticas de Carpeaux é a necessidade de guardar
a razão, de não ceder à manipulação da propaganda oficial nem ao inflamatório
da resistência palavrosa e destemperada. Diante de uma política que promove “a
transformação da mentira em dogma e a inversão de todos os valores verbais e
factuais”, em que implantar ditaduras é defender a democracia e violar direitos
é meio de salvaguardá-los, só há uma defesa possível, como ele nos alerta na
abertura de O Brasil no espelho do mundo
(1965a): “Nossas únicas armas contra isso são a compreensão clara dos fatos, a
análise correta da realidade”.
Como
seria de esperar, o forte pendor oposicionista não passaria em branco pela
censura progressivamente instalada no país: em 1966, Carpeaux teve sua coluna
de política internacional suprimida e foi proibido de assinar quaisquer
matérias política no Correio da Manhã, o que ocasionou sua
saída. Aos poucos, as diversas vias jornalísticas em que atuava vão lhe
fechando as portas. A quase total indisponibilidade de trabalho na imprensa o
conduzirá a um empreendimento para o qual era extremamente capacitado, a redação
de verbetes enciclopédicos, começando em 1966 como coeditor da Grande Enciclopédia Delta-Larousse e
mais tarde, em 1971, como colaborador da Enciclopédia
Mirador Internacional. Nesse período turbulento, Carpeaux marcou presença
em diversas publicações hostis ao regime militar, o que costuma explicar sua
curta duração: Folha da Semana,
editado por Arthur Poerner; o jornal Reunião,
editado por Ênio Silveira e dirigido por Paulo Francis; a revista Política Externa Independência,
vinculada à Civilização Brasileira; e
os jornais Amanhã, dos estudantes da
Faculdade de Filosofia da USP, e O Sol.
Nesta última publicação, Carpeaux teria publicado uma primeira versão, não
assinada, do seu retumbante texto “FMI: fome e miséria internacionais”, que lhe
custara um inquérito instalado pela Polícia Federal por infrações à 3ª Lei de
Segurança Nacional. O inquérito perdurou até 10 de fevereiro de 1972, quando
Carpeaux recebeu “voto de isenção de culpa na 1ª auditoria da Marinha” (BOSI,
2017, p.81).
O
jornal-escola O Sol teria vínculos
com o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), encabeçado por Leonel
Brizola e que teria estruturado a famosa guerrilha do Caparaó. Mesmo sem provas
irrefutáveis, parece ser possível dizer que Carpeaux, Cony, Thiago de Mello e
Antonio Callado tiveram algum envolvimento com “o estabelecimento da guerrilha
em Caparaó, realizando ‘tarefas’ que iam do transporte de armamentos aos transbordo
de mensagens e contatos, sobretudo entre Rio de Janeiro e São Paulo.” (SILVA,
2015, p. 131), ocupando, assim, outra fronte de resistência, mais calcada na
ação. A tarefa a ser desempenhada por Carpeaux era bastante afinada com sua
memória prodigiosa, como revela Callado em depoimento a Bernardo Kucinski:
[...]
Decorar mensagens muito importantes, longas, com endereços, indicações. Levava
tudo aquilo na cabeça. Podiam prender o Carpeaux quanto tempo quisessem, ele
não tinha um fiapo de informação. Era só ele, gago, estrangeiro, indo ao
Recife, por exemplo, a propósito de fazer alguma coisa. Chegava lá, ele contava
tudo aquilo. É como se você mandasse um folheto impresso. E é claro que havia
risco nisso, se ele fosse torturado, etc. Foi uma atividade revolucionária de
extrema originalidade, muita utilidade e perigo. Estou contando isso para ver
como uma pessoa podia prestar serviços importantes e que se perderam depois.
(KUCINSKI apud SILVA, 2015, p. 131-2)
Felizmente, a
despeito de detenções e incômodos burocráticos esparsos, não há registros de
prisão ou tortura sofridos pelo crítico.
Quando
jovem, em Berlim, Carpeaux havia escrito roteiros de cinema mudo, mas em 1967
seria ele mesmo o protagonista de um curta-metragem de 30 minutos, filmado em
16mm e dirigido por Maurício Gomes Leite. O
Velho e o Novo (Otto Maria Carpeaux) é uma instigante aproximação à nova
vida de Carpeaux, já praticamente fora do “círculo de amigos da literatura”. O
documentário ou “reportagem filmada” constitui, também, uma apresentação de
Carpeaux, visto em seu gabinete de trabalho, escrevendo e levantando-se para
consultar um livro, calma que contrasta com as imagens de abertura, que
capturam jovens em passeata, uma clara referência ao protagonismo estudantil na
resistência à ditatura militar. Se os termos do título já se irmanam neste
início, pouco depois somos apresentados a Martha, uma jovem estudante de
sociologia de 22 anos, interpretada pela atriz Lygia Sigaud, que conecta
espectador e biografado a partir do gradual desvelamento deste, para o que
contribuem as entrevistas realizadas pela jovem com amigos de Carpeaux como
Carlos Drummond de Andrade e Alceu Amoroso Lima.
Como
a própria narração do documentário nos informa, tratava-se de luta diversa da
fuga europeia que conduzira Carpeaux ao Brasil em 1939: “1964, março, 31 [...]
Um outro trabalho começa. Para Carpeaux, já não é uma sobrevivência. É uma
vivência que luta.” (SILVA, 2015, p. 95). Enquanto naquela a busca era
meramente por se manter vivo, há, no Carpeaux pós-golpe, uma impetuosa volição
que instiga suas ações. Em seu desfecho, o filme traz o encontro entre Carpeaux
e Martha e um possível diálogo que não se ouve. Se tal cena pode remeter à
perda da voz como “consequência direta de seu posicionamento político”, há
nela, também, algo de propositivo, que parece indicar “que o caminho é mesmo o
novo” (SILVA, 2015, p. 269). De acesso difícil, recuperar e disponibilizar O velho e o novo, seja na internet ou em
mídia física, é tarefa urgente.
A
escolha da estudante como figura mediadora não é aleatória, visto que Carpeaux tinha
muito apreço pela classe estudantil, depositando suas esperanças de futuro
político e contribuindo, sempre que requisitado, com os mais diversos jornais
de agremiações estudantis (oficiais e alternativos), o que torna a tarefa de
rastrear a extensão de sua produção bibliográfica algo praticamente
irrealizável. Um prova da atenção de Carpeaux ao corpo estudantil nacional pode
ser vista em “Os estudantes e a coincidência”, em que critica fortemente as
perseguições do governo militar a determinados grupos estudantis que haviam se
“pronunciado contra a brutalidade de botas ou contra a estupidez dos que
engraxavam as botas” e que, por divergência políticas, foram expulsos de suas
universidades e impedidos de ingressar em outras. Misturando referências ao
nazismo alemão e ao presente nacional, conclui Carpeaux:
Quer
se impedir que os estudantes hoje e os intelectuais amanhã assumam seu papel
natural de líderes do povo. O golpe golpeou o povo inteiro. E em seguida foi
golpeado e arruinado o próprio País; e os próprios golpistas serão os primeiros
a sentir o destino amargo que prepararam. (“Os estudantes e a
coincidência”, Correio da Manhã, 18
set. 1964)
A
admiração, de fato, era recíproca, e a presença de Carpeaux como paraninfo das
mais diversas turmas universitárias se tornara costumeira, acompanhada de
discursos diretos e enfáticos, em que a gagueira habitual não parecia
constituir entrave. Cabe destacar, neste sentido, a formatura da Faculdade
Nacional de Filosofia (que tinha entre seus professores um já idoso Manuel
Bandeira) ocorrida em 17 de janeiro de 1968, com o auditório lotado por
estudantes, familiares e agentes do DOPS. Diante de um reparo autoritário do
presidente da sessão, que considerara subversiva durante a fala da oradora da
turma, Carpeaux se levanta e esmurra a mesa exigindo a continuação do discurso
da oradora, assumindo a presidência da solenidade e – segundo uma testemunha
ocular que me confidenciou o fato – derrubando a dentadura. Com este inesperado
toque final, vemos como Carpeaux, a despeito das pressões e silenciamentos,
buscou e atuou convictamente em diversas frontes de resistência à ditadura – os
artigos políticos, o filme, os discursos e mesmo a possível ação direta –, atuação
esta sempre alicerçada no uso ético da palavra.
Os escritos políticos de Carpeaux ainda
demandam estudos aprofundados, seja no âmbito de sua inserção no debate de
ideias e de resistência cultural, seja em suas especificidades de linguagem e
estilo, de apurada concisão, expressividade e repleto de torneios ensaísticos intimamente
afinados com sua crítica literária. Tal fato parece sinalizar que o Carpeaux da
política e o da literatura não são entidades separadas, mas manifestações
diversas de uma incessante atividade intelectual gestada pela consciência do
presente. Encampar uma posição política inequívoca, da qual se fora reticente
no passado, não implica um caminho sem volta em direção à esterilidade
intelectual. Para alguém intimamente perceptivo ao caráter perverso das
ideologias – “São as ideologias de toda a ordem que se opõem à compreensão do
mundo”, diz ele em “Poesia e ideologia” –, a convicção da escolha política não
me parece mero deslumbramento ou adesão oportunista: “já não era uma
sobrevivência”. Pelo contrário, a escolha parece ter algo da sinceridade da
poesia, ou seja, “a garantia da concordância entre a ordem interior, pessoal, e
a ordem do mundo.” (“Poesia e ideologia”, 1999). Mas tal ordem é de feitura
contínua e não guarda semelhanças com a que se procura falsamente legitimar. A
construção dessa ordem, “vivência que luta”, é tarefa de todos, incluindo o “brasileiro
naturalizado que escolheu esta terra para viver nela, trabalhar nela e ficar,
um dia, nela sepultado.” (1965a, p. 3).
Veremos, na próxima parte, os anos finais de Carpeaux e seu discreto retorno à literatura.
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Otto Maria Carpeaux e Carlos Heitor Cony |
Referências:
BOSI, Alfredo. Relendo Carpeaux.
In: Três leituras. Machado, Drummond,
Carpeaux. São Paulo: Editora 34, 2017, p. 61-81.
CARPEAUX,
Otto Maria. Duas notas inatuais. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 2 jun. 1964.
______.
Os estudantes e a coincidência. Correio
da Manhã, Rio de Janeiro, 18 set. 1964.
______.
O Brasil no espelho do mundo. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1965a.
______.
A batalha da América Latina. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1965b.
______.
Poesia e ideologia. In: Ensaios reunidos
– Vol.I (1942-1978). Organização, introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio
de Janeiro: Topbooks; UniverCidade, 1999.
PEREZ, Renard. Biografia. In: CARPEAUX, Otto
Maria. As revoltas modernistas na
literatura. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1968, pp. 11-23.
SILVA, Eduardo Gomes. Imagens de Otto Maria Carpeaux: esboço
de biografia. Tese (Doutorado em História Social) – Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
[i] A escrita deste artigo não teria
sido possível sem a leitura do importante estudo de Eduardo Gomes Silva, citado
na bibliografia, o mais completo levantamento sobre Carpeaux e suas diversas
facetas que merece, há muito, publicação em livro.
"compressão clara dos fatos"? conferir...
ResponderExcluirBelíssimo texto. Obrigado!
ResponderExcluirVocê, ou alguém que leia isto, por gentileza, sabe como posso conseguir o documentário de 1967 sobre o Carpeaux citado acima (o velho e o novo)?